A ARTE, CRIATIVIDADE
E A FELICIDADE:
O Poder Transformador da Expressão
Em 1996, Robert Epstein revelou em um artigo da Psychology Today o vínculo entre criatividade e felicidade, destacando que “quanto maior a criatividade, maior a felicidade”. O próprio processo criativo, afirmou, é uma fonte de alegria para a maioria das pessoas. Desde então, a ciência tem comprovado o que os artistas sempre souberam: a arte é mais que uma forma de expressão, é um caminho direto para o bem-estar.
Pesquisas recentes, como a do Dr. Semir Zeki da Universidade de Londres, mostraram que apenas a visualização de uma obra de arte pode aumentar os níveis de dopamina no cérebro, gerando sensações de prazer semelhantes ao amor romântico. E não é só isso. A ciência comportamental, através da pesquisa de Kelly Lambert, também demonstrou que o esforço físico, especialmente o uso das mãos, tem um impacto direto em nosso bem-estar. Ao realizar tarefas manuais, estamos, de forma inconsciente, exercitando o cérebro, aumentando sua neuroplasticidade e promovendo o aprendizado e o desenvolvimento das nossas capacidades.
Quando nos dedicamos à arte ou a qualquer atividade criativa, entramos no estado de "flow", como define o psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi. Esse estado é a chave para o foco, motivação intrínseca, felicidade e melhoria do desempenho. A arte, portanto, não só nos oferece prazer imediato, mas também impulsiona nossa capacidade de aprender, tomar decisões e desenvolver nossa criatividade.
A arte é, sem dúvida, uma ferramenta poderosa para melhorar nossa qualidade de vida, um caminho direto para o bem-estar e a felicidade duradoura.